Case: Restaurante Duo - Hotel Four Seasons Resort na ilha de Maui - Havaí
O lugar, projetado pelo escritório Brayton+Hughes Design Studio, de São Francisco, Califórnia (EUA), é composto por materiais que o caracterizam como tropical, como madeira, painéis translúcidos, laminados com palha, revestimentos em madrepérolas marrons e brancas, e cores claras com tonalidades mornas. Como o próprio nome sugere, o Duo é especializado em carnes e frutos do mar.
Duo também reflete a proposta da arquitetura: estabelecer uma aparência durante o dia e outra à noite. A iluminação assinada pelo brasileiro Claudio Ramos e pelo norte-americano Hiram Banks, titulares do h.e.Banks+Associates, escritório de projetos de iluminação, também de São Francisco, teve papel fundamental nas composições do espaço.
O lugar, projetado pelo escritório Brayton+Hughes Design Studio, de São Francisco, Califórnia (EUA), é composto por materiais que o caracterizam como tropical, como madeira, painéis translúcidos, laminados com palha, revestimentos em madrepérolas marrons e brancas, e cores claras com tonalidades mornas. Como o próprio nome sugere, o Duo é especializado em carnes e frutos do mar.
Duo também reflete a proposta da arquitetura: estabelecer uma aparência durante o dia e outra à noite. A iluminação assinada pelo brasileiro Claudio Ramos e pelo norte-americano Hiram Banks, titulares do h.e.Banks+Associates, escritório de projetos de iluminação, também de São Francisco, teve papel fundamental nas composições do espaço.
Durante o dia, portas de correr, feitas de painéis translúcidos, ficam abertas para expor um bufê de pratos frios,de um lado, e um de quentes, do outro. Na área central do salão, fica uma cozinha envidraçada, onde os pratos são preparados à vista dos clientes. À noite, as portas de correr são fechadas e a luz passa a definir a nova ambientação, quente e aconchegante, que torna o Wine-Bar o elemento de maior destaque.
O projeto,além de estabelecer essas mudanças de cenários, teve como objetivos promover eficiência de energia, seguindo as rígidas normas do Havaí que ,para restaurantes, permitem o consumo de cerca de 13W por metro quadrado e mínima necessidade de manutenção.
O projeto,além de estabelecer essas mudanças de cenários, teve como objetivos promover eficiência de energia, seguindo as rígidas normas do Havaí que ,para restaurantes, permitem o consumo de cerca de 13W por metro quadrado e mínima necessidade de manutenção.
Entrada principalNo hall de entrada do restaurante,um lustre posicionado na área central do teto é o elemento mais marcante do ambiente. Equipado com 30 lâmpadas incandescentes de 11W, abrigadas em cilindros de vidro branco, de diferentes tamanhos, que remetem a velas e emanam luz suave.A iluminação é complementada com luminárias embutidas nas laterais do teto, equipadas com lâmpadas dicróicas de 37W, com 10 e 25 graus de abertura, a 2850K. O nome do restaurante, cravado na parede, é destacado com linhas de LEDs azuis, que consomem, em média, 4W por cada 30cm do equipamento.
Salão
Para revelar os detalhes arquitetônicos mais expressivos do salão, como as prateleiras e os nichos, tanto de dia como à noite, os lighting designers os contornaram com a luz de linhas de LEDs brancos de 8W por 30cm, a 3000K. Nos horários de café da manhã e almoço, a bancada do bufê é realçada com uma luz brilhante de luminárias embutidas com lâmpadas dicróicas de 37W, com lentes para correção de foco, e aletas para reduzir ofuscamento.
O compartimento de pratos, que fica na lateral do móvel, é iluminado por luminárias lineares com LEDs brancos a 3000K, inseridas na parte inferior do tampo de mármore escuro. E as mesas redondas, onde são expostos parte da prataria e outros utensílios, foram enfatizadas por luminárias embutidas com lâmpadas dicróicas de 37W. Uma sanca linear criada no teto, com sequências de lâmpadas dicróicas MR16 IR de 20W/10graus, a 2850K, com lente difusora estriada, complementa a iluminação.
Cozinha expositivaSituada no centro do salão, a cozinha expositiva é margeada por um balcão onde os clientes assistem às apresentações de preparo dos pratos feitas pelos chefs. Para a iluminação geral e de tarefa, os lighting designers especificaram luminárias de embutir com lâmpadas fluorescentes de 26W,a 3000K.
O tampo do móvel é destacado por luminárias embutidas no teto, com lâmpadas dicróicas MR16 IR de 37W."Essas lâmpadas possuem quase a mesma intensidade luminosa das lâmpadas dicróicas comuns de 50W, porém, consomem 25% de energia a menos", disse Claudio. O revestimento de madrepérolas da superfície frontal do balcão foi valorizado com luminárias linares de LEDs brancos de 8W por, aproximadamente 30 graus de abertura, a 3000K, embutidas abaixo do tampo.
Wine-BarPara destacar o Wine-Bar no cenário noturno, uma sanca linear com as mesmas características da que ilumina o bufê, durante o dia, com sequências de lâmpadas dicróicas MR16 IR de 20W/10graus, a 2850K, com lente difusora estriada,"lava"com luz as portas de correr de vidro translúcido.E, no interior do ambiente, o balcão de atendimento é valorizado por luminárias pendentes de vidro azul, com lâmpadas fluorescentes compactas de 26W, a 3000K.
ProgramaçõesPara que o mesmo sistema de iluminação atendesse às necessidades de dia e de noite, foi criado um sistema de controle de luz, com quatro cenários pré-definidos que pode ser operado pelos funcionários do local sem dificuldade.
- Limpeza e manutenção: todas as luminárias funcionam próximo à máxima potência por um período determinado.
- Dia: para os horários de serviço de café da manhã e almoço, como há abundância de luz natural, a intensidade da iluminação geral é rebaixada. A iluminação de destaque permanece forte.
- Noite: uma ambientação aconchegante valoriza os painéis translúcidos, laminados com palha, e destaca o Wine-Bar.
- Madrugada: luz sutil e suave, com nível de iluminação mínimo.
Fonte: Revista Lume Arquitetura ed. 35 *imagens: Lucifer lighting company/FourSeasons.com/Honolulumagazine.com
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