ARQUITETURA DE ILUMINAÇÃO ************* http://www.angelaabdalla.com.br/ *********** PROJETOS LUMINOTÉCNICOS

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Iluminação de Teatro

Case : TEATRO BRADESCO - SP



Construído no interior do Bourbon Shopping São Paulo, localizado na Vila Pompéia, bairro da zona oeste paulistana, o Teatro Bradesco ocupa uma área de aproximadamente 7.000 metros quadrados.


Com capacidade para 1.457 espectadores, o teatro, que é o maior do gênero dentro de um shopping no Brasil, conta com um foyer que pode ser usado em eventos paralelos como exposições, vernissages e sessões de autógrafos, além de abrigar a bilheteria e o serviço de chapelaria.


Sob responsabilidade do engenheiro Ismael Acunha Solé, a empresa Solé & Associados realizou o projeto de iluminação cênica e da platéia do teatro executando um trabalho com equipamentos de última geração e de alta qualidade. Já a iluminação arquitetural ficou por conta da lighting designer e arquiteta Cristina Maluf, titular do escritório Cristina Maluf Arquitetura de Iluminação.


Iluminação arquitetural
Para a parte interna das frisas, por exigência do projeto de acústica, Cristina projetou embutidos para lâmpadas halógenas, que funcionam na tensão de rede local para evitar a instalação de equipamentos auxiliares que poderiam interferir na acústica do teatro. As paredes laterais da plateia e dos balcões, feitas de pedra grês, são destacadas por luminárias de facho assimétrico para lâmpadas halógenas com filtro difusor. Já as paredes de fundo da plateia receberam um efeito wallwasher proveniente de sancas para iluminação indireta com perfis de LEDS a 3000K. A iluminação dos acessos aos balcões ou frisas é feita com luz indireta proveniente de luminárias com vidro difuso do tipo uplight para lâmpadas halógenas valorizando a textura das paredes de pedra e madeira.
A luz indireta vinda de sancas com LEDs, também ilumina o saguão dos três andares do teatro. Para auxiliar na iluminação geral e de destaque, embutidos de teto também receberam lâmpadas de LEDs 7W.
Uma escada dá acesso aos pavimentos e conta com iluminação geral proveniente de um lustre em cascata com cerca de 3.100 elos de cristal murano, projetado pela equipe de arquitetura em parceria com a lighting designer. A peça, que recebe iluminação vinda de embutidos para lâmpadas dicróicas de 50W e 10 graus de abertura, é composta por três módulos de pendentes com diferentes alturas, ligados a um motor que, por meio do movimento que produz, permite a manutenção das lâmpadas e a limpeza dos pingentes.


Iluminação cênica
O principal desafio da parte cênica da iluminação foi realizar um projeto que atendesse às diversas formas de apresentações, como monólogos ou óperas, por exemplo.
No palco italiano, com mais de 600 metros quadrados e feito de madeira freijó, foram instaladas varas duplas intercambiáveis que podem receber 460 circuitos elétricos de até 2,4 quilowatts cada. Para o mesmo espaço, 526 refletores com lâmpadas PAR64 de diversas potências, HPL de 575W e 750W ou LEDs, permitem a mudança de cor na luz emitida no palco. A troca por meio de uma conexão entre a rede DMX e a mesa de iluminação, que conta com 2048 canais dimerizáveis e diversas conexões multimídias e de rede. Além disso, foram utilizadas diversas lentes com ângulos entre 5 e 70 graus - algumas variáveis e dotadas de íris -, porta-gobo, porta-gelatina e facas de corte. A variedade das fontes de luz visou proporcionar ao espaço uma iluminação cênica com a máxima versatilidade possível.
Já sobre a platéia, diversas varas de luz foram espalhadas por pontos estratégicos, sendo que quatro delas são motorizadas e estão escondidas sobre o forro. Há também duas passarelas técnicas para iluminação frontal, que podem receber canhões de luz, e dez pontos em forros de frisas com varas fixas. Os refletores utilizados neste espaço, que também conta com dois canhões de luz de 2000W, são idênticos aos instalados no palco.



Abaixo um registro da minha visita ao belíssimo Teatro.



Fonte: Lume Arquitetura ed.41
Arquitetura : Sérgio Monserrat / Monserrat Arquitetos Associados

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Luz no Paisagismo

A iluminação de paisagismo residencial é de valorização. Não deve ficar muitas horas acesas à noite para não atrapalhar o crescimento da vegetação. As àrvores são os elementos de maior destaque e, para iluminá-las, é necessário escolher o sistema mais adequado e posicionar a luminária, projetores ou embutidos de solo orientados conforme o tipo de efeito final que se deseja.



DOWNLIGHTING

Proveniente de luz direta emitida para baixo. As luminárias são instaladas entre as folhagens. A luz surge entre as folhas das árvores, resultando em sombras no chão. Esta técnica quando utilizada para iluminar vegetação com luz prateada 4.200K, é conhecida como "moonlight".




UPLIGHTING

Técnica para criar um efeito dramático acentuando a textura das folhas nas árvores. A luz é posicionada bem próxima à árvore, no tronco, ressaltando o elemento linear, combinando a copa e o solo. Dependendo da abertura do ângulo é possível chegar até a copa da árvore.





FRONTLIGHTING
É indicada para iluminar uma vegetação mais densa, como cercas vivas, ou esguia e linear (elementos muito altos), para valorização de sua textura e dimensão, porque marca parte do tronco e realça a copa.



BACKLIGHTING / SILHUETATécnica que valoriza a silhueta da vegetação, porém desfavorece o destaque às texturas e detalhes. A iluminação noturna de valorização permite uma percepção do espaço totalmente diferente. Projetores instalados por trás da árvore criam, na contra luz, a "silhueta" da copa ( para vegetações menores ).



SIDELIGHTINGTécnica que acentua a textura, criando sombras fortes e demarcadas.
Projetores nas laterais realçam a plasticidade da vegetação. Se os projetores foram dispostos em três lados, a copa da árvore ficará iluminada uniformemente, diminuindo sua plasticidade. Pode-se realçar a iluminação por meio de projetores com filtros coloridos. O âmbar e o azul são os mais indicados.




SUAVIZAÇÃOÉ possível obtê-la não iluminando tudo. Permita algumas sombras, mas utilize a luz para preencher o espaço entre pontos focais, para uma composição mais integrada e que evite "buracos negros". Não deixe a fonte de luz visível, a menos que seja para decoração.





PROFUNDIDADEPara criar profundidade, utilize uma luz mais clara atrás, mais baixa na parte frontal e suave na parte intermediária. Para reduzir a profundidade e criar um "clima "de mais intimidade, utilize uma luz mais clara na parte frontal e um nível mais baixo atrás.



EFEITO AURÉOLAForma de explosão com a luz vindo por trás ou pelo lado.



Qualquer sistema escolhido tem relação direta com a escolha das lâmpadas e luminárias. A modelagem do espaço é caracterizada a partir da especificação destes equipamentos, definindo-se a quantidade, qualidade e distribuição de luz nos ambientes. A definição da modelagem ideal para cada ambiente poderá ser obtida por meio de diferentes técnicas de iluminação. Os sistemas de luz são ferramentas de trabalho do Lighting Designer e somente através do domínio destas ferramentas é que os efeitos luminosos desejados serão obtidos. Definir as ferramentas é tão importante quanto definir a quantidade e qualidade de luz necessárias ao ambiente.

Imagens feitas em projeto no software luminotécnico Relux por Angela Abdalla (DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. A reprodução total ou parcial sem prévia autorização, sujeitará o infrator as penas da lei 5194 de 24/12/66 )

domingo, 12 de setembro de 2010

TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO

ILUMINAÇÃO GERAL
Como o próprio nome sugere, a iluminação é homogênea em todo o ambiente e oferece uma iluminância horizontal com uma boa uniformidade. Uma das possibilidades é obtê-la por meio de "downlighting", proveniente de luz direta emitida para baixo. Ao utilizar esta técnica, deve-se ter cuidado com as sombras. Outra opção é o "uplighting", proveniente de luz direta emitida para cima. Nesse caso, a fonte de luz deve estar oculta para evitar ofuscamento. Como será refletida por meio do forro ou das paredes, não formará sombras.


LUZ DIRETA - Praticamente toda a luz converge diretamente sobre o plano horizontal e as luminárias são colocadas contra o teto, emitindo 90% a 100% de seu fluxo para baixo. O teto e as paredes recebem quantidade reduzida de luz. A distribuição das intensidades luminosas poderá variar em função dos ângulos de abertura dos fachos, de acordo com o projeto. Tratamos esses sistemas como luz geral direta-dirigida ou geral direta-difusa.


DIRETA-DIRIGIDA - Produz uma iluminação direcionada para frente, de modo uniforme no plano horizontal. A luz dirigida possibilita uma boa percepção das formas e estruturas das superfícies.
A iluminação direta-dirigida se caracteriza por sua eficiência energética.










DIRETA-DIFUSA - Distribui o fluxo luminoso uniformemente, ou seja, quantidades iguais de luz para todos os lados proporcionando uma iluminação básica. Os contrastes são minimizados pela reflexão de parte do fluxo

que será refletida por teto e paredes. A percepção das formas e estruturas das superfícies se acentua muito pouco. Em acabamentos brilhantes, como porcelanato ou mármore, é preciso evitar a iluminação dirigida e priorizar a difusa. A utilização de difusores acrílicos, grelhas ou filtros em vidro jateado consegue amenizar o reflexo indesejável e a luz fica mais homogênea, iluminando toda a extensão do ambiente.






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LUZ INDIRETA - De forma indireta, a luz é mais suave, difusa, uniforme, igualmente distribuída nas superfícies verticais e horizontais. Permite maior controle do ofuscamento, pois a fonte de luz fica totalmente oculta, o que possibilita conforto visual. Atenção para o controle de reflexão inadequada da luz no teto. Nesse tipo de luz não há problemas com o calor térmico, pois 90% a 100% do fluxo da luminária são direcionados para cima, em uma superfície refletora como oteto. O aproveitamento destes sistemas é bastante reduzido, especialmente se não houver acabamentos claros na superfícies de reflexão.



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DIRETA-INDIRETA - É a combinação da iluminação direta e indireta de modo a permitir uma boa uniformidade no plano horizontal. O teto e a parede servem como superfícies de reflexão. O aumento da iluminação nas zonas perimetrais do espaço dá a impressão de amplitude. A escolha das cores das superfícies é importante para haver a reflexão da luz. Lâmpadas difusas ajudam a obter o efeito de reflexão.




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DESTAQUE - DIRIGIDA - A iluminação de destaque acentua, enfatiza objetos, superfícies ou elementos arquitetônicos. Por isso, é ideal para iluminar fachadas ou áreas grandes de paisagismo. Geralmente esse efeito é obtido com o uso de spots, criando-se uma iluminância três, cinco ou até dez vezes maior que a luz geral do ambiente. Luz pontual posicionada próxima à superfície resultará em paredes ou cortinas iluminadas.





DESTAQUE-DIRIGIDA SIMÉTRICA - O uso de projetores simétricos permite uma luz mais homogênea na parede. O ângulo de inclinação sugerido é de 30graus, mas dependerá principalmente da curva de distribuição de luz do sistema escolhido.
A luz simétrica também pode ser dirigida por meio do uso de embutidos orientáveis e spots. Com a utilização de aparelhos de iluminação específicos, conseguimos destacar quadros e objetos de forma extremamente precisa, através do requadro. É
uma solução que pode ser composta com o uso de acessórios como lente de escultura, lente colorida, regulador de contornos, diafragmas de abertura e gobos metálicos. Este efeito acentua a plasticidade das obras expostas, proporcionando uma atmosfera sublime.


DESTAQUE-DIRIGIDA ASSIMÉTRICA - Além de destacar objetos como quadros, define os espaços verticais e amplia o ambiente. O ângulo de inclinação sugerido do ponto de intersecção

do piso para o teto é de 20 graus, mas depende da curva de distribuição de luz do sistema escolhido.

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WALLWASHER - O efeito wallwasher se caracteriza por um banho de luz sobre uma superfície vertical para valorização dos elementos arquitetônicos. Serve principalmente para elevar a percepção das proporções e limites do espaço. A formação de um plano iluminado de modo uniforme dá a sensação de amplitude a partir de uma iluminação suave, com contrastes por meio da silhueta. A visão se torna bem mais agradável quando comparada à situação na qual o destaque se dá por meio da luminância (brilho) superior nessas superfícies em relação aos planos de fundo. Dentro do conjunto de efeitos wallwasher podem ser obtidos diferentes padrões de desenhos da luz nos planos verticais. Esta variedade se dá pela diferença entre os sistemas
escolhidos, desde trilhos com spots a embutidos, e pelas opções de lâmpadas como halógenas, fluorescentes compactas e tubulares e agora também os LEDs.


WALLWASHER-SIMÉTRICO - Utilizada para iluminar de maneira uniforme objetos e superfícies verticais, permitindo sua valorização.



WALLWASHER-ASSIMÉTRICO - A iluminação assimétrica também ilumina uniformemente as superfícies. Pode ser proveniente de uma fonte luminosa pontual, que conceda uma intensidade luminosa maior, ou por meio de uma fonte luminosa linear, que permita uma iluminação uniforme em toda a extensão da parede. O wallwasher linear produz baixo ofuscamento em paredes e superfícies muito claras. Ao utilizar o efeito "banho de luz"em superfícies lisas, deve-se tomar certos cuidados, pois nem sempre esta superfície é perfeita e pequenos defeitos serão realçados pela luz. Nesse caso, a luminária precisa de um filtro difusor, que minimize os detalhes indesejáveis. Estes sistemas são muito aplicados em paredes texturizadas.

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ORIENTAÇÃO - Utilizar luminárias de balizamento/sinalização instaladas no solo ou rodapé, em fileira, formando um caminho.
Esta solução permite sofisticação, segurança e evita a perda de direcionamento da luz. Pode também valorizar paredes texturizadas ou com a aplicação de cor na fonte luminosa. Esse tipo de iluminação dá um efeito bastante concentrado de luz.




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PROJEÇÃO - É mais utilizada em ambientes externos e permite projetar imagens em uma superfície, criando um plano perceptivo. Efeitos criativos são obtidos com o uso de gobos com diafragmas (máscaras) e filtros difusores coloridos, aplicados em uma superfície lisa e clara.


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LUZ NATURAL - É a luz fornecida pelo Sol. Ela pode ser bem aproveitada e até direcionada em um ambiente no interior da residência, por meio de janelas e clarabóias. Como não é suficiente para iluminar o local durante todo o dia, deve ser complementada com luz artificial.No entanto, toda luz converge, na sua maior parte, para o plano de trabalho. Tetos e paredes recebem quantidade reduzida de luz. A distribuição do facho de luz, concentrado ou aberto, varia de acordo com o desenho da luminária ou lâmpada.
As luminárias determinam a forma de distribuição da luz. Já a distribuição da luminária segundo o sistema adotado, deve ser feita considerando sua posição em relação ao usuário (ofuscamento), rendimento, manutenção.



DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

domingo, 5 de setembro de 2010

Iluminação Residencial

Princípios qualitativos:

1. CONFORTO VISUAL


O conceito de conforto está relacionado ao seguinte princípio: quanto menor for o esforço de adaptação do indivíduo ao ambiente, maior será sua sensação de conforto. Nesse sentido, depende do que o meio possibilita ao indivíduo em termos de luz e uso do espaço. É necessário ter cuidado com o direcionamento da luz para não atingir o campo visual, causando desconforto e cansaço ao longo do dia. A luz natural deve receber o mesmo cuidado, porque apesar de agradável, pode rebater em áreas reflexivas e atrapalhar o campo visual.

2. EFEITOS DE SOMBRA E LUZ


A técnica deve ser utilizada em função das ilusões que se pretende criar no ambiente. Para criar uma atmosfera sofisticada, utilizar uma iluminação com maior dramaticidade, com uso de luz e sombra. Quando o ambiente exigir performance ( trabalho e atividades que exigem concentração ), utilizar uma iluminação mais uniforme.


3. OFUSCAMENTO

É a incidência de luz no olho prejudicando ou inviabilizando a realização de atividades. É consequência de contrastes excessivos de luminâncias e causa fatiga da visão. Existem dois tipos de ofuscamentos: o direto e o indireto.
- ofuscamento direto: vem da fonte de luz para o campo visual.
- ofuscamento indireto: reflete em alguma superfície ou objeto e retorna para o campo visual.

Algumas medidas de controle do ofuscamento são:

  • Redução da luminância da fonte;
  • Colocação de elementos de controle da fonte de luz como, por exemplo, luminárias com filtros difusores (vidros jateados, acrílicos leitosos), grelhas, aletas entre outros;
  • Posicionamento da fonte de luz fora do ângulo de visão;
  • Utilização de superfícies mais opacas, portanto, menos reflexivas;

4. TEMPERATURA DE COR


É o termo usado para descrever a aparência de cor ou, ainda, a tonalidade de cor de uma fonte de luz, medida em Kelvin (K). Ela indica quanto mais avermelhada ou azulada é a luz. É importante mencionar que a cor da luz nada se remete à potência da lâmpada, não sendo válida a impressão de que, quanto mais clara a luz fornecida pela lâmpada maior sua potência.
A "LUZ QUENTE", de aparência amarelada, tem a temperatura de cor baixa, cerca de 3.000K ou menos. A "LUZ NEUTRA" tem temperatura de cor de 4.000K. A "LUZ FRIA" tem aparência azul-violeta e temperatura de cor de 5.000K. A "LUZ DO DIA" , semelhante à emitida pelo sol ao meio-dia, tem temperatura de cor de 6.000K.
O princípio básico para as residências é utilizar uma boa temperatura de cor. Em áreas como dormitórios é aconselhável utilizar uma temperatura de cor mais baixa, para tornar o ambiente mais agradável. A temperatura de cor baixa causa um efeito de relaxamento, e quando é mais elevada , o efeito é contrário. Nos ambientes de trabalho como cozinha, lavanderia e áreas de serviço, utilizar temperatura mais elevada.

5. ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)


É uma nota ponderada que representa quanto uma determinada fonte de luz reproduz as cores. Na verdade, um objeto ou uma superfície exposto às diferentes fontes de luminosidade é percebido visualmente em diferentes tonalidades. Essa variação está relacionada com a capacidade da lâmpada de reproduzir as cores dos objetos. Para essa capacidade adotou-se o conceito de reprodução de cores em uma escala qualitativa de 0 a 100. Obviamente, o índice de reprodução de cores possui uma relação direta com a reprodução de cores obtida com a luz natural. A luz artificial, como regra, deve se aproximar ao máximo da características da luz natural ( referência 100 ), a qual o olho humano está adaptado. No ambiente residencial, quanto mais naturais forem as fontes luminosas melhor, com IRC entre 80 e 100.


Fonte: Osram