ARQUITETURA DE ILUMINAÇÃO ************* http://www.angelaabdalla.com.br/ *********** PROJETOS LUMINOTÉCNICOS

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uso da cor em Iluminação



Atualmente, o LED é uma das tecnologias mais utilizadas para se produzir luz colorida. Trata-se de um componente eletrônico semicondutor,ou seja, um diodo emissor de luz (a sigla LED em inglês significa light emitting diode)que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Esses equipamentos podem ser encontrados em diversas configurações, dependendo do uso a que se destinam. Pode-se destacar dentre os dispositivos disponíveis, a mangueira de luz, a barra, o painel, o projetor e ainda, em forma tubular. Com relação à lâmpada fluorescente, o LED apresenta a vantagem de não apresentar desgaste com os sucessivos acendimentos, apresentando uma vida útil de 50 mil horas, enquanto as fluorescecentes apresentam vida útil de 24 mil horas. Outra particularidade é que ele emite comprimento de onda monocromático, não dependendo de filtros ou quaisquer outros artifícios que possam se deteriorar quando expostos ao sol, gerando cores mais saturadas.
Sistemas de gerenciamento de iluminação
Além do avanço da tecnologia das fontes de luz, principalmente no que se refere aos LEDS, um grande aliado para a sofisticação dos projetos de iluminação são os sistemas de gerenciamento. No que se refere ao uso da cor, ele se apresenta como um elemento essencial, pois permite a criação de uma gama infinita de cores a partir da combinação de um número limitado de fontes de luz coloridas. A utilização desses sistemas possibilita ao lighting designer projetar o ambiente de uma forma dinâmica com a programação de cenas que se sucedem de acordo com o efeito desejado.
A cor como elemento surpresa
O propósito da cor como elemento surpresa é o de chamar atenção do espectador para algum fato ou acontecimento relevante. O caráter transitório e a dimensão semântica da cor são suas principais características. A transitoriedade está relacionada à intenção de informar a respeito de algum fato, seja de uma data comemorativa ou o início de algum evento.
A cor como elemento dinâmico
Esta finalidade da cor na iluminação explora o aspecto sinestésico dos sentidos, utilizando-se da repetição ritmada das cores para intensificar,por exemplo, o estímulo auditivo provocado pela música, gerando um envolvimento do espectador.
Para tanto, as tecnologias que tem sido desenvolvidas a partir de LEDs, a exemplo dos dispositivos que se utilizam do sistem RGB(sigla em inglês para vermelho, verde e azul) para a criaçào sequenciada de infinitos matizes, tem facilitado a exploraçào da cor enquanto elemento dinâmico.
A cor como elemento dramático
A percepção da cor poderá se mais ou menos explorada, de acordo com a escolha dos matizes a serem utilizados na composição, a exemplo do seu grau de saturação.
Outro aspecto importante é o constraste simultâneo. Uma vez que a percepção das cores acontece de uma forma global e não ponto a ponto, a cor observada localmente dependerá do contexto onde ela está inserida. Portanto, a combinação adequada dos matizes, contrapondo cores quentes e frias,ou ainda, complementares, ajuda a intensificar a dramaticidade.
Portanto, pode-se imprimir dramaticidade a uma composição formal realçando seus elementos constituintes a partir de uma iluminação que contrapõe o vermelho a uma cor fria ou a sua complementar, o verde.
A cor como ênfase
Um dos propósitos a que se presta a cor quando utilizada em iluminação é o de enfatizar um determinado elemento de composição.
A ênfase pode servir à funcionalidade, buscando realçar o acesso a uma edificação, por exemplo, ou estar a serviço do marketing, reforçando algum elemento simbólico de uma fachada institucional, ou ainda, em prol da estética, selecionando o ponto focal de uma composição formal.
Uma vez que a intenção é destacar uma parte do todo, o uso de cores primárias, bem como de tons saturados, é mais adequado a esse objetivo.





Fonte: Lume Arquitetura por Gustavo Costa (artigo completo edição n.43)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Iluminação Contemporânea


EFEITOS LUMINOSOS PARA O DESIGN
ARQUITETÔNICO

























Para quem estuda luminotécnica, distribuir a luz uniformemente por todo o
ambiente, na quantidade ideal para o tipo de atividade desenvolvida no local, seguindo as normas estabelecidas, certamente concorda que este é apenas o feijão-com-arroz do que hoje é possível criar em projeto de iluminação.
Individualismo, flexibilidade, velocidade e avidez pelos estímulos e prazeres: em torno destas premissas gira o mundo atual. E, para atender às demandas geradas por este público, que convive nos mesmos espaços com a diversidade de pensamento e tendências, a luminotécnica teve de ultrapassar a barreira da funcionalidade para participar da criação do espaço, com os chamados efeitos luminosos.
Para entrar no ritmo desta sociedade, movida pela busca emergencial da satisfação e novidade, é necessário ao lighting designer o entendimento de que as soluções, que hoje são absolutamente o que há de mais moderno, estão em constante mudança e aperfeiçoamento. Cabe ao profissional garimpar novidades e criar, seguindo ou se adiantando à toada da modernidade.
Muito além de simplesmente iluminar, os projetos luminotécnicos contemporâneos podem ter como finalidade promover economia de energia elétrica, decorar, dar conforto, estimular sensações como relaxamento, alegria, vibração etc. Entre as técnicas mais utilizadas para se chegar a estes resultados, estão: luz de destaque, banho de luz ou wall wash, jogos de fachos, jogos de sombras, silhueta, up light, down light, front light, back light, luz rasante, iluminação decorativa, controle de intensidade de luz, luz estrutural ou arquitetônica, chiaroescuro e sfumato, entre outros.



Fonte: Lume Arquitetura

domingo, 6 de junho de 2010

Iluminação de um Hall Social/Portaria Residencial

ANTES
DEPOIS
ANTES




DEPOIS
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O ponto de partida para este projeto luminotécnico do Hall Social de um prédio residencial na Gávea-RJ foi o uso de lâmpadas econômicas e eficientes em substituição às lâmpadas incandescentes existentes e a valorização dos quadros com o uso correto da luz.
Na iluminação dirigida usei lâmpadas halógenas IRC ("infra-red coating") que tem tecnologia baseada na reflexão de raios infravermelhos através de um tratamento especial na superfície interna do quartzo e da simetria na construção do bulbo da lâmpada. Estes raios, que seriam emitidos para fora do bulbo são refletidos de volta ao filamento. Com isso, uma quantidade menor de energia é necessária para mantê-lo em sua temperatura ideal de funcionamento, o que resulta numa economia direta de energia de até 35% e um menor aquecimento do ambiente. Estas lâmpadas também possuem uma vida útil mais longa e UV FILTER: bulbo de quartzo que filtra em até 5 vezes a radiação UV, evitando o desbotamento de cores.



Sobre os vasos de plantas usei lâmpadas halógenas TITAN que possuem emissão de luz mais fria decorrente do refletor dicróico que reduz em até 66% a radiação térmica emitida pela lâmpada.


Para dar um ar de modernidade ao Hall foram feitos rasgos no gesso para iluminação indireta através de sancas invertidas usando lâmpadas fluorescentes tubulares de alta eficiência com temperatura de cor de 3000K.


Para a iluminação geral de todos os halls dos elevadores foi usada luz difusa através de lâmpada econômica fluorescente compacta de longa durabilidade com temperatura de cor de 2700K.

























Projeto Luminotécnico: Angela Abdalla