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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Iluminação para Salas de Videoconferência


Como planejar uma iluminação de qualidade
Instalações para videoconferência estão ocorrendo com maior frequência em uma variedade de edifícios. Proporcionar um ambiente iluminado de alta qualidade para este tipo de espaço é fundamental para um projeto bem sucedido. Um eficaz projeto de iluminação pode ajudar a aperfeiçoar a produção e eliminar o caráter amadorístico ou de improvisação, porventura ainda presente no processo.
O fornecimento de uma quantidade adequada de luz (medida em lux) não é o suficiente. Iluminação de qualidade significa o atendimento às necessidades técnicas da câmara, visualização de monitores, conforto, bons aspectos de cor, uniformidade e relações de brilho equilibradas - fatores que contribuem para o perfeito funcionamento de um ambiente de videoconferência. Sombras, brilhos, cintilações e modelos caóticos de luz ou luminárias degradam a qualidade da imagem produzida pela câmara, criam fisionomias e ambientes bizarros, distraem os participantes e interlocutores e, portanto, devem ser evitados.


A importância da iluminação
A videoconferência está rapidamente se tornando um ponto chave de apoio à vida empresarial. E isso significa que, cada vez mais , está passando a fazer parte do trabalho do lighting designer. Além disso, a popularização das Web câmaras e das comunicações instantâneas com vídeo gratuito, do tipo Skype, permitem que se façam mais negócios cara a cara, desenvolvendo um relacionamento mais próximo com clientes e fornecedores, onde quer que estejam, e economizando muito em viagens (ao mesmo tempo em que contribui para preservar o meio-ambiente), pois não será mais preciso sair do seu escritório para fazer contatos ao vivo.
Entretanto, esse contato cara a cara corre o sério risco de ser prejuducial, e até mesmo negativo, se as imagens dos interlocutores ou dos próprios ambientes em que eles se apresentam parecem bizarras ou caricatas, Esta questão não depende apenas da iluminação, mas está intimamente relacionada com ela.



Embora o objetivo final da videoconferência seja a boa interatividade entre pessoas presentes em ambientes distantes, o problema comum ao lighting designer pode se resumir a uma única pergunta, que permanece constante ao longo de toda a evolução da tecnologia da videoconferência: Como é que se pode fornecer uma iluminação boa e confortável para otimizar a operação da atividade em um ambiente arquitetônico em vez de um estúdio? Ainda que seja uma questão bastante simples, a resposta pode ser complexa. Não basta haver luz suficiente no ambiente para que a câmara produza uma imagem, mas é imperativo que essa imagem tenha boa aparência, proporcionando uma transmissão de vídeo de boa qualidade, o que exige o domínio de conhecimentos específicos a respeito desta aplicação da iluminação. As necessidades não se limitam à imagem captada pela câmara, mas também às produzidas por ela, que envolvem restrições técnicas, uma vez que a leitura que a câmara faz de uma cena, para a produção de uma imagem, é diferente da leitura efetuada pela vista humana. Além do mais, o projeto também precisa contemplar a iluminação interna da própria sala, além das especificidades do sistema de AV ('Audio e Vídeo). A chave do sucesso da atuação do lighting designer está em conhecer as questões necessárias à parametrização de soluções.


Até pouco tempo atrás, tanto os lighting designers quanto os profissionais de AV não tinham uma orientação muito consistente sobre iluminação de salas de videoconferência, mas o novo guia de projeto preparado pelo Comitê de Iluminação para Videoconferência e Apresentação da IESNA Sociedade de Engenharia e Iluminação da América do Norte),publicado em 2005, oferece toda a orientação fundamental necessária à realização desses trabalhos. Ele inclui uma ampla gama de recomendações gerais e critérios específicos para a abordagem das instalações de iluminação para videoconferências. È especificamente orientado para as salas de pequeno e médio portes com um único eixo de câmara e de monitores, com participantes sentados. Ele não abrange, especificamente, ambientes com duplo eixo, que incluem um apresentador perto das telas ou instalações maiores, embora grande parte dos critérios possa ser aplicada a este conjunto mais vasto de ambientes.

Este artigo está fundamentado, além de outras referências, também na referida publicação Videoconferencing Lighting Design Guide, DG-17-05, dispon'ivel para aquisição no http://www.ies.org/, o website da IESNA, hoje denominada somente IES, a qual deve ser consultada sempre que houver necessidade de um maior aprofundamento e detalhamento da questão.


Fonte: Lume Arquitetura por Prof. Wilson Teixeira * matéria completa deste artigo com o aprofundamento do assunto na ed. 35



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