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quarta-feira, 2 de março de 2011

Iluminação Hospitalar


Case: HOSPITAL INFANTIL SABARÁ - São Paulo / SP
Lighting Designer: Guinter Parschalk - Studio Ix

A alegria como partido




O trabalho com saúde tem se apropriado cada vez mais dos conceitos de bem-estar e qualidade de vida. Intui-se desde sempre, mas hoje tem-se como verdade, que os estímulos psicológicos positivos podem ser decisivos para os processos de cura. O Hospital Infantil Sabará tem como meta fazer do processo de cura também uma experiência lúdica e, quando possível, alegre. A ILUMINAÇÃO do edifício do hospital, que ocupa 17 andares da Av. Angélica, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, teve papel fundamental no sucesso da proposta.


As suítes receberam uma iluminação diferenciada na régua cirúrgica, que é o anteparo que fica atrás da cama do paciente, contendo terminais de oxigênio, acoplagem de aparelhos médicos, entre outros equipamentos específicos. Graças a uma parceria com o fabricante, foi possível modificar a régua cirúrgica, instalando lâmpadas fluorescentes T-5(28W,3.000K)na parte de baixo e,em cima, um conjunto composto por duas lâmpadas fluorescentes compactas(13W,2.700K)nas laterais e no centro uma outra T-5 fluorescente-esta, azul. Estes três conjuntos apresentam acionamento independentes, oferecendo ao paciente a combinação de luz mais apropriada às suas necessidades.Segundo Parschalk, a regulagem do azul dentro dos quartos ficou a critério dos seus ocupantes, mas nas áreas de circulação em geral no final do dia, assumem automaticamente uma coloração azul, sinalizando a chegada da noite para os que estão distantes de janelas.



As lâmpadas fluorescentes T-5 foram um dos coringas do projeto. Nos corredores, embutidas nas sancas laterais do teto, elas atendem a uma demanda fundamental a um ambiente que funciona ininterruptamente e sem precisão de picos: a baixa necessidade de manutenção. Além do ciclo de vida extenso, a lâmpada foi escolhida por sua reduzida contribuição térmica, outra necessidade hospitalar.



Nos ambientes onde os pacientes costumam ficar ou passar deitados, evitou-se o downlight direto, pois a luz atinge diretamente o rosto de quem está sobre macas. Daí a decisão de aplicar a iluminação nas laterais dos corredores ou utilizar sistemas indiretos em salas e apartamentos, segundo Guinter.



Fonte: Revista L+D - ed.31
Fotos: Hospitalar.com ,Lanfer Arquitetura ,Método Engenharia
Anuário do Design Hospitalar , Saúde Business Web





Um comentário:

  1. Fico feliz quando vejo atitudes como essa,
    é a minha visão também,parabéns a todos.

    Adevaldo Cordeiro
    Téc. em Segurança do Trabalho
    tstcordeiro@gmail.com

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