Case: Loja conceito da VIVO - Shopping Morumbi - SP
Projetada pelo arquiteto e lighting designer Antonio Carlos Mingrone,a luminotécnica do lugar foi realizada com aparelhos de última geração e levando em conta aspectos como sustentabilidade e condições de manutenção e operação.O consumo de energia do estabelecimento foi atenuado pelo grande número de recursos em LEDs e a baixa potência geral das instalações, o que diminuiu o calor do espaço, favorecendo assim o sistema de refrigeração de ar e contribuindo para que o gasto com eletricidade fosse satisfatório.
Foram projetadas luzes dinâmicas com cenários que se alteram - remotamente ou por interruptores sem fio,por meio de sistema de automação com protocolo DALI (Digital Addressable Lighting Interface)de acordo com os produtos expostos. Ambientes
Os espaços da loja receberam diversos tipos de efeitos de iluminação,como luz direta,indireta e alternância de temperatura de cor, totalizando um total de cinco opções distintas de cenas.Mesmo com a grande variedade de linguagens utilizadas, houve a preocupação para que o projeto não se transformasse em uma miscelânea de cores.
Uma das opções para a iluminação geral da loja são duas grandes sancas com luz que atravessam o estabelecimento de ponta a ponta. Além da luz plena, este recurso pode ser regulado com diversas intensidades ou mesmo totalmente apagado, de acordo com a cena proposta.
Na área de vendas, um forro suspenso recebeu duas linhas de luminárias dimerizáveis cuja a luz é projetada para o teto da loja, que funciona como rebatedor e proporciona uma iluminação indireta ao espaço.
Boa parte da loja conta com pé-direito de cerca de 4 metros, o que dificultou o trabalho com os LEDs que destacam os produtos."Não poderia haver um céu de estrelas como resultado final, por isso utilizamos equipamentos de última geração,com fachos ultrafechados", explica o lighting designer.Alguns espaços receberam luz ambiente proveniente de downlights, feitos com aparelhos que proporcionam luz mais difusa, de alto padrão para iluminação geral. Um exemplo destas aplicações está em uma área de pouco mais de 20 metros quadrados e pé-direito de 2,4 metros, iluminado por oito pontos de luz dimerizáveis de 19W.
Apesar da preferência pela tecnologia, a loja não recebeu apenas luminárias de LEDs. Junto à entrada há alguns pontos com lâmpadas de multivapores metálicos-do tipo refletora PAR20 de 35W, escolhidas por serem mais adequadas à situação. A linha que divide a área de vendas da de experimento dos produtos também foi demarcada por estas luminárias, que contam com uma luz mais intensa. Elas foram instaladas em embutidos discretos, para que não chamassem atenção."A ideia foi fazer a presença do LED a mais destacada no contexto visual, para que o usuário também pudesse apreciar essa nova tecnologia".
Vitrines
Mesmo não tendo uma programação que se alterne ininterruptamente,quase todas as vitrines da loja dispõem de quatro circuitos com cenas diferentes, que podem ser alteradas conforme o produto exposto. A exceção é o espaço de exposição maior, localizado no fundo da loja, que conta com luz automatizada que se alterna durante todo o dia, criando assim diversos climas diferentes."Nestes lugares trabalhamos com LEDs recém-lançados no exterior. Para a iluminação pontual, as potências dentro das vitrines e sobre as mesas expositoras e balcões para experimentação nunca foram maior que 10W", garantiu Mingrone.
Iluminação externa
Na fachada da loja se destaca o logotipo da Vivo, retroiluminado por lâmpadas fluorescentes T5, como dita o padrão de comunicação visual estabelecido pela empresa. Como os corredores do shopping onde o estabelecimento está localizado conta com iluminação pontual, com fachos bastante marcados, a ausência de luz totalmente difusa sobre o centro de vendas favoreceu o seu destaque.
Fonte: Lume Arquitetura *ed.43
Imagens: Techlider diário da tecnologia / Mauell boletim eletrônico
Luminotécnica: Mingrone Iluminação
Arquitetura: Leonardo Araújo/Gad'Retail
Aos poucos estão surgindo instalações inteiras de iluminação com LEDs. A substituição das lãmpadas halógenas já compensa de longe. As lâmpadas fluorescentes ainda vão demorar um pouco por serem mais eficientes, mas à medida que o custo dos LEDs for caindo, esta realidade se tornará mais próxima.
ResponderExcluirEver Light Iluminação
Com certeza Flávio. É impressionante a evolução galopante dos LEDs.
ResponderExcluirCostumo muito especificar as luminárias da EverLight em meus projetos através da Allight aqui do Rio.