O MAR é formado por dois prédios que foram restaurados e reformados. O Palacete Dom João VI, que abriga o Pavilhão de Exposições, com fachadas de Arquitetura Eclética de 1916 e um Modernista da década 40, que abriga a Escola do Olhar.
O projeto de Iluminação é assinado pelo Estúdio Carlos Fortes, com colaboração do lighting designer Gilberto Franco.
Segundo Fortes o partido para o desenho da iluminação foi a necessidade de evitar a entrada de luz natural direta, uma prerrogativa comum aos museus. No caso do Palacete onde a fachada precisava ser preservada, a iluminação é de dentro para fora, criando assim um prédio vivo.Também na Escola do Olhar onde o fechamento do edifício se dá por meio de painéis de vidros translúcidos, o conceito de ocupação interna foi usado para enfatizar a transparência e compor a iluminação da fachada.
O grande destaque é a cobertura fluida que integra os dois edifícios e que foi iluminada de baixo para cima por projetores embutidos no piso para lâmpadas a vapor metálico com facho aberto e simétrico. Junto às fachadas foram usados projetores com facho assimétrico e mesma fonte.
Abaixo algumas imagens da iluminação do MAR que estão no site da Lumini , a fornecedora da maior parte das luminárias usadas no museu.
Ficha técnica
Projeto de Arquitetura: Thiado Bernardes, Paulo Jacobsen e Bernardo Jacobsen
Projeto das Exposições: Leila Scaf Rodrigues
Lighting Design: Carlos Fortes / Estúdio Carlos Fortes com colaboração de Carlos Fortes da Franco Associados
Projeto de Restauro: Velatura Restaurações Ltda
Gerenciamento de Obras e Projetos: Engineering S.A. Seviços Técnicos
Fornecedores: Lumini(luminárias); La Lampe(luminárias do auditório); Lutron( automação)
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Fonte: Revista L+D ed.43
Imagens: dicasdomundo.com.br(foto 1) e Lumini
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